A História dos Estúdios Pixar

Especializada em alta tecnologia de computação gráfica, é a desenvolvedora do software de renderização padrão da indústria, o Render Man, usado para geração de imagens de realismo fotográfico de alta qualidade. A companhia começou como uma divisão da Lucas film, a Graphics Group, liderada pelo Dr. Edwin E. Catmull do New York Institute of Technology. A companhia foi rebatizada "Pixar", uma combinação da palavra "pixels" e da palavra "art", que é o que a animação pretende, fazer arte através de pixels.
Graphics Group criou softwares de computação gráfica e colaborou com a Industrial Light & Magic na criação de alguns efeitos visuais, principalmente nos filmes Star Trek II: The Wrath of Khan e Young Sherlock Holmes. Em 1986 a companhia foi comprada por Steve Jobs (co-fundador da Apple Inc.) por US$5 milhões, estabelecendo-se como uma companhia independente, com Catmull como presidente e Jobs como CEO. 
 No princípio a Pixar era uma companhia de hardware, com seu produto primário sendo o computador Pixar Image Computer. Um dos maiores compradores do computador era a Walt Disney Pictures, que mais tarde em colaboração, ambas desenvolveram o CAPS, um software que permitia colorizar animação tradicional no computador, que não fez muito sucesso, e para tentar alavancar vendas, um dos empregados, John Lasseter, produzia curtas animados como Luxo Jr. que mostravam as capacidades do aparelho. Depois a divisão de animação passou a fazer comerciais.
Jobs gastou muito dinheiro na companhia e após uma série de demissões, assinou contrato com a Disney para fazer três longas animados começando pelo Toy Story, em 1995. Depois do lançamento, no mesmo ano, ambas as companhias assinaram um contrato de 10 anos ou 5 filmes na qual as duas companhias dividem os custos de produção e lucros. O acordo foi muito lucrativo para ambas as empresas, já que os filmes por eles produzidos têm sido muito mais bem sucedidos que os filmes de animação da própria Disney.  
Os nove filmes de longa-metragem da Pixar arrecadaram mais de $ 4 bilhões, fazendo dela, filme a filme, a mais bem sucedida casa de filmes de todos os tempos. Contudo, o CEO da Disney, Michael Eisner, e Jobs não se entenderam. Por causa de discordâncias pessoais e profissionais, o filme Cars  ficou determinado como o último da união entre elas. As companhias tentaram um novo entendimento no começo de 2004. Contudo, Pixar queria pagar à Disney apenas uma taxa de distribuição sem divisão de lucros ou direito de propriedade. Isso era inaceitável para a Disney.  A Pixar saiu em busca de uma nova empresa para distribuir seus filmes, e muitas outras firmas ficaram ávidas por um acerto.  A Disney retém os direitos dos primeiros filmes e poderia fazer sequências para eles, tanto que iniciou a produção de Toy Story 3, sem o envolvimento da Pixar. 
Em Janeiro de 2006 as duas empresas finalmente chegaram a um acordo e a Disney comprou a Pixar por US$ 7,4 bilhões.  Tornando Jobs o maior acionista individual da Disney. Pixar  tem maior parte das ações entre a aliança Disney & Pixar